Segurança Pública Também é para Corpos Dissidentes

Pessoas trans, especialmente as negras e periféricas, enfrentam violência diária e silenciamento. Dados da ANTRA mostram que o Brasil lidera o ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo.

Muitas dessas mortes não são sequer registradas com o nome correto da vítima. A omissão institucional também é violência.

A segurança pública precisa ser reformulada para proteger, e não perseguir. Isso inclui:

  • Delegacias com preparo para lidar com crimes de ódio;
  • Investigações que considerem transfobia como motivação;
  • Formação antidiscriminatória de agentes de segurança.

Justiça só será feita quando a vida trans for protegida com a mesma urgência que as demais.

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